It was with great pleasure that I set about to curate the present exhibition of Raphaël Kessler's photographic works. Held in conjunction with Late Birds Lisbon, the sequence now exhibited at the lobby gallery is a promising insight into the daily life of the LGBT community. Like most big European capitals, Paris and Amsterdam have an exciting mix of avant-garde art, culture and talent. However, minorities are still unrepresented and thus somewhat forced to exist in disconnection from their contemporary society. When Raphaël Kessler explores hidden messages in people or groups of people, he approaches them from behind, above, bottom, top, or front, making them highly visible and giving the viewer a sense of latency. Walking away from the exhibition we know that yes, those people exist; but also that no, other than a source of curiosity and amusement they are not yet fully recognized.
My decision to curate Kessler's testimony is also a reflection of my respect for the importance of freedom in Art. Before the revolution of April 25th, 1974, Portuguese people lived under a fascist regime, where nothing of this sort would ever be tolerated – neither in photography nor in daily life. Attesting to how long it takes to shed old habits and principles, same-sex marriage in Portugal only became legal since 2010. Transitory Art is naturally poised to lead such changes, refusing the terminology of past, fighting for full freedom of expression, imploding traditional codes of self-control and refusing fashionable boundaries.
I also invited Damien Arness-Dalton and Clara Pinto-Correia to share some words about LGBT.
Foi com grande prazer que decidi assumir a curadoria do trabalho do fotógrafo parisiense Raphaël Kessler, em exibição no lobby do Late Birds Lisbon. Juntamente com o Late Birds Lisbon, esta sequência oferece-nos uma visão de conjunto da comunidade LGBT raramente presente na Arte contemporânea. De facto, e muito embora Paris e Amesterdão seja indiscutivelmente um mix estimulante de arte, cultura, e talento vanguardistas, as suas minorias continuam sub-representadas – e, como tal, de certa forma existem à margem da restante sociedade. Quando Kessler explora as mensagens subliminares de pessoas ou grupos de pessoas, conseguimos vê-las de frente, de trás, de cima, de baixo, o que hiperboliza a sua existência e lhes confere um estatuto latente que faltava preencher. Saímos do lobby sabendo que sim, que estas pessoas existem; mas que não, ainda não estão devidamente representadas.
Decidi passar o testemunho de Kessler também como expressão do meu respeito pela importância da liberdade na Arte. Antes da Revolução do 25 de Abril de 1974, os portugueses viviam sob uma ditadura fascista que nunca toleraria nada desta ordem – nem em fotos, nem na vida real. Os velhos hábitos e princípios não se descartam facilmente, e o casamento entre pessoas do mesmo sexo só foi aprovado por lei em Portugal em 2010. A Arte Transitória está naturalmente vocacionada para estimular estas mudanças, recusando a terminologia do passado, lutando pela liberdade de expressão, implodindo os códigos tradicionais de autocontrolo e recusando as barreiras impostas pela moda do momento.
Desta forma decidi convidar a escrever sobre LGBT, Damien Arness-Dalton e Clara Pinto-Correia.
OS SEGREDOS DO ARCO-IRIS por Clara Pinto-Correia
Todos temos em mente uma certa ideia da casa dos nossos sonhos, mas não sabemos o que é nem com o que é que é se parece. Faz parte da magia que sustenta a vida na Terra: passamos por ela, ou vemo-la numa pintura, ou ancoramos na sua praia, e é quando sabemos que chegámos ao sítio certo e que a nossa alma há de florescer se nos atrevermos a lá ficar.
O arrojo de lutarmos pelo que nos faz felizes é a verdadeira essência da felicidade.
Nunca fui muito de discursos eloquentes nem de metáforas brilhantes. O Heroic Able Dog Malachi é que gosta mesmo desse género de coisa.
Malachi foi o nome próprio que eu lhe dei. Trouxe-o para bordo do contratorpedeiro aos seis meses porque era evidente que o bicho não queria outra coisa que não fosse a vida de marinheiro, e além disso, para mim, já era evidente que o cão tinha poderes, isso a bordo dá sempre jeito, e então em tempo de guerra nem se fala. Por exemplo, uns meses depois de o termos inscrito no livro dos registos de bordo como Pup, quando eu dei pelo que a marujada andava a fazer no Último Convés pela calada da noite quando as águas estavam calmas, já o cão se estafava todo a ressuscitar os mortos da maior estimação de cada um deles. Aquelas sessões mediúnicas tiveram que ser reguladas a ferro e fogo senão já ninguém fazia mais nada a bordo, mas concorreram para que se lhe conferisse uma promoção imediata para Able Dog Malachi, com direito a grau inscrito numa coleira linda com galonas de cobre que ainda estou para saber de onde saiu.
A Guerra deu cabo da moral de muitos homens só pela rudeza das condições em que foram obrigados a viver. Mas nunca deu cabo da moral do Mike. E ter por perto um cão que invoca os mortos, que sente o cheiro de um Fritz a milhas de distância, que troca casualmente impressões com os Maoris quando por acaso temos de ir em manobras à Nova Zelândia e lhes profanamos a Terra Sagrada com uma grande orgia de Moa no churrasco bem regado com várias sortes de álcool local e ainda estamos para ali a jazer podres de bêbedos – um cão que faz o que fez o Mike levanta a moral de qualquer Tripulação. Voltámos para o contratorpedeiro ainda encharcados em adrenalina enquanto nos caía em cima o quanto tínhamos estado perto de uma morte horrível em solo amigável, o tamanho e o horror das armas dos Maoris iam subindo de dimensão a cada segundo que passava na memória de cada um de nós – mas ainda nem tínhamos levantado a escada e já eu tinha o Mike perfilado à minha frente, a cauda a varrer o cão de entusiasmo.
Então e agora vamos dar-te que grau, rapaz? perguntei-lhe eu.
Heroic! gritou o jovem operador de rádio que se tinha juntado a nós depois das mortes do Ártico e era bastante melhor nas suas funções do que seria de esperar. Heroic Able Dog Malachi! Salvou-nos a vida a todos, caraças!
Os homens desataram todos aos berros de aprovação, o Malachi levantou-se nas patas de trás para ladrar aprovativamente com a dignidade do cargo, e o Mestre Foguista trouxe logo lá de baixo uns cabos de aço tão brilhantes que faziam doer os olhos para lhe enrolar na coleira.
A meio da travessia de volta, já os Americanos andavam a picar os miolos aos Japoneses e aquele mar era um quarto de vigia permanente, o operador de rádio começou a ganhar o hábito de deixar as maquinetas dele todas ligadas e vir fumar uns cigarros para o meu lado quando me via sozinho na ponte com o Mike. As capacidades do nosso cão, e a minha capacidade de falar com ele de homem para homem em caso de necessidade, permitiam-nos falar de quase tudo. Mas isso foi até à conversa da Nossa Senhora de Fátima, e foi só porque eu estava irritado com o Mike. Pela única vez desde que ele tinha nascido, havia ali uma questão de quem manda a bordo que o meu próprio cão andou muito perto de transgredir.
Mas acredita nessa Senhora, Boss? Uma Senhora muito linda, com os pés descalços em cima de umas nuvens de algodão, que aparece numa árvore a falar com uns pastorinhos que não percebem nada do que ela diz?
Não sei se é verdade, não sei se não é verdade, seja como for ninguém percebe nada do que ela diz portanto não adianta de nada ela aparecer, sei é que se mando o meu próprio cão calar a boca que essa visão não me interessa o meu cão não tem nada que continuar a ter essa visão, rapaz. Um cão pode ter milhões de visões. E ele não que só está a ter esta, e só está a ter esta, e que ter uma visão não é nenhum cinema, e que se um cão tem uma visão é porque aquilo vai ser muito importante, o raio que o parta do muito importante, rapaz, aquilo é em Portugal, um país que nem entra nesta guerra, isso, rosna para aí, falta-me mais ao respeito, falta, queres perder as galonas, não queres?
Boss, com todo o devido respeito. Podemos voltar à parte em que ninguém entende o que a Senhora diz?
E então?
Boss, a gente também não entendia o que nos dizia o radar e agora sabemos deste mundo e de outros mundos o que nunca saberíamos. E eu não gosto de falar do que não sei mas pense no arco-íris e agora com todo este trabalho do infravermelho e do ultravioleta também ficou à vista um mundo inteiro que não se podia ver.
Exactamente. Sabemos, vemos, mas é por que entendemos.
Mas nós entendemos as coisas que o Mike entende?
Não. Mas entendemos o Mike.
Boss. A Senhora que ninguém entende pode já estar no nível acima.
Qual nível, rapaz?
Boss, o nível que está à espera de ser entendido.
Para quê?
Pois, se ainda não entendemos ainda não sabemos. Mas uma coisa lhe garanto, de certeza: há de ser para sermos mais felizes.
Então e o menino com essa carinha e esse corpinho não é feliz porquê?
Senti o focinho do Mike que vinha lamber-me a mão no escuro. Tinha-se chegado a nós em pezinhos de lã e estava a apresentar as suas desculpas mesmo na hora certa. Quando começo a brincar com alguém o Mike dá por isso ainda antes de mim.
O operadorzinho de rádio é que não tinha dado por nada, o que teve a vantagem de despachar logo ali a parte importante da questão.
Porque é horrível estar apaixonado e ter que me esconder com o homem que amo de uma sociedade que nos condena, Boss, pronto, como é que quer que gente assim entenda seja o que for?
Tem calma, rapaz. Eu também tenho de esconder essas actividades e não é por isso que estou para aqui a ter ataques de nervos no Mar do Japão no meio da Guerra.
O Boss também é gay?
Não fillho, sou bi que sempre se conhece mais gente.
Com todo o devido respeito, Boss, como é que soube?
Disse-me a minha Mãezinha, que é lésbica.
A Senhora Sua Mãe, Boss?
Pois, coitadinha. Aquela sociedade ainda era pior do que esta, e não acredito que o meu Pai alguma vez se tenha preocupado com o prazer dela. Mas fez-lhe seis filhos, todos rapazes, imagina, pobre mulher, tão linda e tão inteligente, e sempre tão boa esposa. Alguma coisa notou em mim que se fartou de me dizer que nunca quisesse saber das opiniões dos outros, e quando eu comecei a ficar mais vivaço não houve esquema que não me tenha escondido, e não se fez mais de parva porque não podia, enfim. E agora, quando começou a Guerra, nós tínhamos de sair com o nosso contratorpedeiro nesta viagem de onde sabemos lá se voltamos, e ela então contou-me toda a história da sua vida. Toda. Fascinante. Fascinante, uma mulher fascinante.
Fiquei arrepiado, Boss.
Deixa lá. É pior nascer num corpo de mulher e na cabeça ser homem, ou ao contrário, sabes, isso, isso sim, deve ser um tormento.
Ah Boss, tenha mais fé na Ciência, mais uns vinte anos e já resolve uma coisa dessas com umas operações, e umas hormonas, e assim.
Engraçado. Então achas mesmo que as coisas vão mudar por causa do que a tal Senhora que apareceu em cima das árvores disse a uns gajos brutos e ignorantes como os Portugueses?
Senti logo os dentes do Mike contra os meus dedos. O danado não perdia uma da conversa.
Boss, tome a Senhora como a metáfora para O Nível Acima. Eu acredito que isto agora vai mesmo mudar, e mudar depressa, olhe, por causa desta puta desta Guerra. Nós temos o nosso desejo de viver como queremos. Mas depois temos a capacidade de aceitação da sociedade. Essa costuma vir sempre atrás a arrastar os pés, e sempre a protestar, mas toda esta troca de conhecimentos, Boss, entre tantos jovens, devido às viagens que a Guerra nos tem obrigado a fazer, pense bem, nunca tinha havido nada assim. Nunca tantas pessoas diferentes tinham falado tanto umas com as outras. É muito capaz de bastar isso para descobrirmos que, afinal, o arco-íris é enorme. E tenho a certeza de que, com o tempo, iremos descobrindo cada vez mais cores, tendo cada vez mais prazeres, e sendo cada vez mais felizes. E então, quando tivermos tempo para nos explorarmos em total liberdade, talvez a vida nos reserve surpresas que agora nem somos capazes de imaginar – está a ver? A tal parte que a gente ainda não consegue nem entender.
OK, rapaz. Condecorar-te não posso, mas posso considerar a situação suficientemente perigosa para te dar acesso a todos os nossos códigos do rádio. Faz lá as tuas explorações à tua vontade que eu não me meto. Mas isto é tudo um segredo, ouviste? Põe-te a falar com um amiguinho qualquer da camarata e é Court Martial para os dois, ouviste? Ah, e já agora avisa aqui o Comandante se por acaso vires para aí uma Senhora em cima de uma árvore a falar com uma porrada de analfabetos meio escuros numa linguagem que ninguém entende.
Desta vez o Mike rosnou, e rosnou com gosto. Depois mudou completamente de registo e saltou-me para o colo, num antigo hábito de cachorrinho que agora era uma rotina diária de nós os dois.
Já viste, menino? Está a nascer o Sol.
É assim que se começa, Boss.
*Parece que Kadlu gravou todas estas aventuras, em texto e desenho, no marfim de um dente enorme de narval, enquanto durava a Noite do Ártico. Esse dente foi encontrado na praia durante o Dia do Ártico por um Inouit dos Rio, dois anos depois de Kadlu ter integrado a Aviação Americana. O Inouit do Rio deu a peça a um norueguês que estava de passagem num navio turístico gigantesco, contra quase tudo o que havia à venda na Mercearia do Porto. Fora da época turística o navio turístico passava a navio da Marinha Mercante, e foi a esse título que acabou por aportar no Ceilão depois de muitas aventuras. Em Colombo o norueguês vendeu o corno a um joalheiro pelo preço de duas safiras falsas. Quando abrimos lá a nossa galeria fiz limpezas o dia inteiro, e encontrei o corno debaixo e uma pilha de revistas velhas. Traduzi o texto o mais escrupulosamente possível.
About Raphaël Kessler
Raphaël Kessler born in 1990, in Paris. He started photography in early 20´s, in the street, trying to connect with people and also technically improving himself with a film camera. As a militant, he went to protests with camera, and he understood the importance of testimony in the photography daily process and historically talking. With his friend Hannibal Volkoff who is also a photographer, they support each other by going in front of the action, aware of the risks they take but not conceding with any threat from the police. Police, who were overreacting most of the time or letting things gone too far. Most media and the politicians use it to discredit any social movements. Raphaël Kessler LGBT fight, it is personal. He thinks that it's a fight for diversity and acceptance of the others who are different based on their sexual preferences or sexuality from the “normality” (it hurts even he writes it). It's also to respect equality between human beings which is for him very important.
Raphaël Kessler nasceu em 1990, em Paris. Começou a fotografar no início dos anos 20, na rua, tentando se conectar com as pessoas e tecnicamente aperfeiçoando-se com a sua fotografia. Como militante, ele foi a protestos com máquina fotográfica, e ele entendeu a importância do testemunho e história através da fotografia. Com o seu amigo Hannibal Volkoff, que também é fotógrafo, eles se entreajudam, conscientes dos riscos que correm, mas sem sofrer com qualquer ameaça da polícia. Polícia essa, que abusa a maior parte do tempo. A maioria dos meios de comunicação sociais e os políticos usam a violência para desacreditar qualquer movimento social. Raphaël Kessler faz parte da comunidade LGBT. Ele pensa que é uma luta pela diversidade e aceitação dos outros que são diferentes com base nas suas preferências sexuais, que não são consideradas "normais". É também uma forma de respeitar a igualdade entre os seres humanos, que é para ele muito importante.
About USIA
USIA is a influential and international contemporary, modern and masterpiece online art gallery. Founded near 2009 by Francisco Lacerda, the brand USIA have a team with decades of investment expertise in Europe, Americas, Middle East, Africa and Asia. Our Clients and Partners are Ultra UHNWI , Dealers, Auction Houses, Private Investors, Entrepreneurs and Art Investors. USIA makes a unique contribution to global culture, enriching the dialogue between the public and artists of different generations, cultures and disciplines. USIA is anchored in fundamental principles that center on respect for Human Rights and Climate Change, Nation, location, language, religion, ethnic origin or any other status.
A USIA é uma galeria on-line de arte internacional moderna, contemporânea, e de obras-primas, fundada em 2009 por Francisco Lacerda. Os seus princípios centram-se no respeito plenos direitos humanos e pela mudança climática, bem como pelas nações, localizações, línguas, religiões, culturas, origens étnicas e outras características distintivas. A sua marca conta com uma equipa com décadas de peritagem já investida na Europa, nas Américas, no Médio Oriente, na Ásia, e em África. Os clientes e sócios da USIA são dealers, leiloeiros, investidores privados, empreendedores, e investidores em Arte. Desta forma, a USIA faz uma contribuição única para a cultura global, enriquecendo o diálogo entre o público e os artistas de várias gerações, culturas, e disciplinas.
About Late Birds
The Late Birds Lisbon is a top-rated, All-Male Gay Guesthouse in Lisbon. Queer Art section allows you to enjoy Paintings, Pictures, Sculptures from 'Queer' artists.
O Late Birds Lisboa é um Resort Gay que possui uma galeria de arte Queer de pintura, escultura, entre outros.
About Francisco Lacerda
Focused on its International Customers since the very beginning, USIA ships its art to most countries in the world. Francisco Lacerda has curated more than 60 exhibitions around the world. USIA founder Francisco Lacerda is member of the Gia Alumni Portugal and UK, making GIA the exclusive brand for diamond certification of USIA worldwide Clients. Francisco Lacerda has backgound in Management, Visual Arts, Gemology, Art Business and Art Law. Francisco has curated artist like Tran trong Vu, Mahmud Rustamov, Teymur Rustamov, Luke Nugent, Gillian Hyland and Lee Cheng.
Centrada desde o início nos seus clientes internacionais, a USIA envia a sua arte para a maior parte dos países do mundo. Francisco Lacerda, membro fundador da USIA, já fez a curadoria de mais de 60 exposições em todo o mundo. Francisco é membro da Gia Alumni Portugal e UK, o que faz da GIA a marca exclusiva para certificação de diamantes dos clientes da USIA em todo o mundo. Os seus estudos e interesses envolvem Gestão, Artes Visuais, Gemologia, Negócio de Arte e Direito Artístico. Já representou artistas como Tran Trong Vu, Eva M. Paar, Mahmud Rustamov, Teymur Rustamov, Luke Nugent, Gillian Hyland, João Gabriel, e Lee Cheng, em diferentes fases das suas carreiras.
About Damien Arness- Dalton
Damien Arness- Dalton is a Queer Londoner. Born and raised. A poet and writer who shares experiences of his own sexuality and queerness. Studied at the Royal Central School and Speech and Drama in BA Hons Drama Applied Theatre and Education. He delivers educational events inspiring young people and new audiences facilitating learning in politics and Science Communication. An advocate and collector of LGBTQIA+ History. Co founder of Queerseum / A Queer Museum for London.
Damien Arness- Dalton é um Londrino Queer. Este poeta e escritor Londrino, partilha a sua vida sexual e Queer através as suas experiências pessoais. É licenciado pela Royal Central School and Speech and Drama e tem um BA Hons Drama Applied Theatre and Education. Através dos seus eventos de serviço educativo para jovens, inspira o público pensamentos políticos e científicos contemporâneos. É também um activista da LGBTQIA+ History. Fundador do Queerseum / A Queer Museum for London.
About Clara Pinto-Correia
Participating venues
Late Birds Hotel Lisbon
United State Of International Artists
Curadoria
Curator
Francisco Lacerda
Textos e Traduções
Texts and Translation
Francisco Lacerda
Clara Pinto-Correia
Damien Arness- Dalton
Produção, Suporte Técnico, Design Gráfico
Production, Technical Support, Graphic Design
United State Of International Artists
© imagens, textos e traduções
© of images, texts and translations